Partir!
Saber a hora de partir não diminui a dor, não afasta a tristeza, apenas coloca as escolhas de frente aos olhos.
Faz o tempo parecer um invasor, que nem sempre é bem vindo, e chego a desejar que as horas tivessem o poder de parar, de quebrar como se fosse um relógio precisando de pilhas.
Partir não é um desejo de meu coração, muito menos de minha alma, porém a escolha não se faz por mim ainda e partir chega a ser uma obrigação.
E pela janela do meus olhos deixo apenas nesse pequeno tempo gravado entre meus versos insatisfeitos, por entre os dedos, a profunda tristeza que me leva a partir.
Pra longe me leva, inquietando minha alma, como se fossem folhas no fim do outono, marcando simplesmente um breve fim, pontuando quem sabe um novo tempo.
Faz o tempo parecer um invasor, que nem sempre é bem vindo, e chego a desejar que as horas tivessem o poder de parar, de quebrar como se fosse um relógio precisando de pilhas.
Partir não é um desejo de meu coração, muito menos de minha alma, porém a escolha não se faz por mim ainda e partir chega a ser uma obrigação.
E pela janela do meus olhos deixo apenas nesse pequeno tempo gravado entre meus versos insatisfeitos, por entre os dedos, a profunda tristeza que me leva a partir.
Pra longe me leva, inquietando minha alma, como se fossem folhas no fim do outono, marcando simplesmente um breve fim, pontuando quem sabe um novo tempo.
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