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Mostrando postagens de setembro, 2010

Apenas na estrada!

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Estou na estrada, sem precisar traçar o mapa, não quero bússolas  guiando meus passos, não quero marcar o tempo certo pra chegar ou mesmo partir. Não quero a marca do tempo me cobrando os acertos ou erros que venham a existir na hora do fazer o caminho. Quero poder andar sem o peso de estar traçando um futuro, quero andar no momento em que o tempo direcionar, sem me pressionar. Quero poder sentir o toque do vento, o  frio da brisa, o calor do dia, cada um no seu momento, quero apenas traçar o caminho enquanto ando. Sem o medo de entrar em novas conquistas, sem o medo de não ter planejado o amanhã, apenas caminhando um passo a cada novo amanhecer. E o que se diria, se os pensamentos fossem tão leves que não pudessem carregar o peso de problemas, e apenas o caminho continuar seguindo, atravessando o agora, deixando na porta do amanhã suas próprias surpresas. Quem sabe se pudesse me preparar com um sorriso nos lábios, uma esperança nos olhos, um carinho nas mãos, um cuidado no cora

Varal de Versos!

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Estendo meus sonhos num varal de versos inquietos, buscando encontrar um momento teu, nos mais profundos segredos da alma. E sigo teus olhos pelas ruas, andando feito encantamento de quem segue no tempo, nas horas minúsculas dessa vida, distante de  tudo, apenas te sigo em meus sonhos. E pelas avenidas dos meus versos vou trilhando o querer estar em ti, infinitas vezes,  sem que tu saibas menino dos meus olhares em ti, sem que tu vejas menino meus versos dobrando a esquina do tempo ao teu encontro, sem que tu atentes para o desejo do meu querer que dorme no meu peito, depois de amar-te no meu mais silencioso verso, que na melodia da noite faz parceria com a lua e canta menino, do fundo de minha alma esse desejo por ti. Estendo meus  desejos nesse varal de versos inquietos, onde deixo meu corpo, a espera de um único sopro do vento que traga teu cheiro e ame na noite o meu segredo de querer-te tanto menino. Pra depois esconder-me nos mesmos versos que dobram a esquina do tempo, pra

Infinita tristeza !

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Minha dor, em meu silêncio profundo busco respostas,ou quem sabe outros questionamentos. Não sei ao certo, apenas sei dá imensa dor, da  tristeza que no vazio de meus versos abrem as cicatrizes que pensei por algum momento estarem mortas. Não estavam, ainda sangram, com a mesma força de antes, carregando as mesmas marcas das mágoas e ressentimentos antes cultivados. Não por mim! em meu coração agora apenas a dor da tristeza por perceber que as pessoas apenas deixam o tempo passar, sem aproveitar suas chances, suas voltas para que a vida lhe seja um pouco melhor. E perceber que pessoas que por mim passaram e que de alguma forma, adquiriram diferenças, não conseguiram perceber que a passagem por esta vida é sempre um grande aprendizado, em um breve tempo, que não terá mais a chance de voltar, de refazer os caminhos, de desfazer mal entendidos, de desfazer mágoas, e dores. O tempo não volta para resgatar perdas, o que ficou, não há como trazer para o agora, passou deixando marcas pr