O Avesso do Verso

Dizem  por ai que amigo é coisa pra se guardar, alguns viram até lendas, anjos, amuletos ou coisas assim. Amigos são tratados de paz, acordos de diferenças, descobertas dos limites de cada um, dentro dos seus tão perfeitos, ou  quase ideais de vida. Ou seja amigo é aquela figura  que aguenta  os vários estados  emocionais do outro, sem reclamar e ainda sai pra segurar a onda quando entra numa de escutar um desabafo. Realmente, a letra da música tá certinha, é mesmo pra se "guardar no lado esquerdo do peito dentro do coração". Mas, falar de amigo não é tão difícil, quando os tratados de paz vem acompanhados de companheirismo, de descobertas fascinantes do estar ao lado, do estar presente, do ser parceiro, do ser verdadeiro. Não é complicado quando esse sentido de ser, torna-se intenso e vem acompanhado do querer ser verdade, não é complicado quando amizade é tratada com respeito, com admiração e principalmente com amor. E essa é a palavra que define o achado na vida de um

De verdes amores corremos em sonhos, nos inquietamos quando em momentos extremos declaramos amor a pátria amada,  pátria minha encantada. Por vastos vales e florestas invadimos o meio nos tornamos ambiente, catamos o lixo jogamos nas ruas, enchemos de pré-conceitos os vários estilos de viver do ser, tiramos do índio a terra, alagamos os seus sonhos e vidas, ensinamos novas culturas apagando sua identidade. Somos negros, mas negamos a identidade, somos ricos e esquecemos de matar a fome, somos homens e mulheres perfeitamente capazes , e não nos mexemos em prol do outro a não ser na calamidade, somos humanos. Somos brasileiros sim, com defeitos, qualidades e amamos a pátria amada Brasil ! Não somos tão ruins, somos uma gente mestiça, vinda de várias nações, de várias crenças, acreditamos no dia em que tudo vai melhorar, somos quem escolhe, quem elege, mas também se esquece que  tem o poder. O poder de fazer valer, de fazer gritar, de estabelecer que as regras que os grandes ditam, não

Quem disse que mulher não entende de futebol?  alguém ai falou? Eu ouvi um amigo no final de semana entre brincadeiras dizer sim, que não entendemos de futebol. Mas aqui não pretendo entrar num desafio com ele, mas falar um pouco dessa paixão que move muitos, e que mesmo os muitos que podem até não acreditar 100% no técnico da nossa seleção, ainda assim deixam o coração pulsar mais forte, e bater desesperado quando a estrela do gramado corre em direção as redes do maravilhoso gol! É bem verdade que estamos ainda tentando encontrar o formato correto no quem substitui quem nas vagas a craques dessa seleção, a grande dúvida do técnico em relação ao lugar de Kaká, ou em como adequar o ataque enquanto mexe no meio de campo e ai quem vai encarar essa? Mas ai também no meio dessa correria toda, entre jogos classificação ainda existe um espaço interessante para alguns destaques como, estilos dos jogadores, elegância, jeito fashion ou largado de alguns técnicos, e uma jogada no meio "do

Recebi um convite desafiador,  algo que muitas vezes me perguntei, sem encontrar respostas.  E hoje por linhas do destino estou aqui com o desafio nas mãos, e querendo faze-lo, querendo colocar em prática de  forma que venha a ser positivo pra mim, e pra quem me desafiou. Fui chamada a pensar o social, a pensar o cultural num formato de denúncia, num formato de protesto, enfim num formato de reflexão. E pela primeira vez me pergunto: E a violência, até que ponto somos uma fatia da sociedade que contribui  pra isso? qual a parcela de culpa de uma sociedade que se tranca, que se cala ou simplesmente que vibra quando a violência reprime a violência.  Fui chamada pelo meu amigo e jornalista Wagnner Sales para produzir o Espetáculo "111",  projeto teatral que é baseado nos relatos do dia 02 de outubro de 1992  que ficou conhecido  mundialmente como:  Massacre do Carandiru.   Massacre este deixou um saldo de 111 mortes e algumas várias impunidades, que no trajeto das investiga